traumatismo crânio-encefálico
criança
atuação do enfermeiro

Atualmente as crianças são muito ativas e as probabilidades de acidentarem são grandes, podendo causar lesões como Traumatismo Crânio-encefálico (TCE), que é um problema público, que afeta todas as faixas etárias, sendo uma das causas de morte e de deficiência física e mental. A escolha desse tema deve-se ao fato de ser uma área de interesse próprio, académico e ainda profissional, resultante de preocupações e curiosidades surgidas durante os ensinos clínicos realizados e por ser uma questão inquietante que abrange a nível mundial, pela morbilidade e mortalidade infantil significantes.
Este estudo tem como objetivo identificar as intervenções de enfermagem prestadas às crianças no serviço de urgência / emergência da Pediatria do Hospital Dr. Baptista Sousa com traumatismo crânio encefálico. O trabalho de pesquisa carateriza-se como um estudo de carater qualitativo, descritivo e exploratório e de abordagem fenomenológica.
Durante a sua realização, os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, dirigidos a cinco (5) dos enfermeiros do serviço de Banco de Urgência de Pediatria do Hospital Batista de Sousa, pois, crê-se ser o mais revelante para atingir os objetivos delineados, possibilitando desta feita a identificação e análise das perceções das entrevistadas sobre o tema em estudos.
Desta pesquisa constatou-se que os enfermeiros tem uma noção clara do TCE e dos aspetos relacionados, referindo a avaliação com escala de coma Glasgow, como sendo um indicador importantes, para conduzir as intervenções, sendo estes mais rapidamente possível, mas também, verificou-se que, necessitam de intervenções protocolizadas, de forma a seguirem as mesmas diretrizes para o atendimento inicial as crianças com TCE, pois, sabe-se que se é necessário atuar de forma coincidente, logo, mostra-se igualmente importante a capacitação dos enfermeiros. Ficou claro que, as dificuldades e limitações encontradas pelos enfermeiros, estão relacionados com as informações incorreta dos familiares das crianças e os recursos financeiros insuficientes, que consequentemente recai sobre os recursos humanos, materiais e o espaço físico que demostra ser inapropriado.