retinoblastoma
rb1
prb
genética
tratamento

O retinoblastoma é o tumor ocular maligno mais comum em crianças, manifestando-se geralmente, entre o nascimento e os cinco anos de idade. Sabe-se que têm maior incidência em países em desenvolvimento do que em países desenvolvidos. Em Cabo Verde não existem dados específicos sobre o retinoblastoma e não é uma patologia muito conhecida pelas pessoas. Porém a promoção e educação para a saúde desta doença é extremamente importante visto que o seu diagnóstico precoce é fundamental para salvar a vista e a vida da criança afetada, portanto achou-se pertinente desenvolver este tema.
Este trabalho pretende identificar as caraterísticas do retinoblastoma e estudar a sua genética identificando as novas abordagens terapêuticas estudadas. Corresponde a uma revisão bibliográfica e trata-se de um estudo exploratório de natureza qualitativa. Para a realização do trabalho foram analisados 36 artigos científicos obtidos apartir da base de dados PUBMED.
O tratamento dos dados foi feita através da análise dos conteúdos apresentados pelos artigos organizados em tabelas com as respetivas conclusões retiradas das pesquisas pelos investigadores. Com a análise desses artigos constatou-se que o gene RB1 por si só não é suficiente para induzir a tumorogénise. E constatou-se também que os genes MYCN, MDMX, MDM2, CDH11, SYK, OTX2, DEK, KIF14 e E2F3 tambem se encontram alterados nos casos de retinoblastoma. Esses genes contribuem para o surgimento e proliferação da doença.
Pode-se observar que com o estudo das carateristicas desses genes têm-se desenvolvido novos medicamentos e novas abordagens terapêuticas com o objetivo de desenvolver tratamentos mais eficazes, diminuindo os efeitos colaterais e assim melhorar a qualidade de vida dessas crianças.
Este trabalho trouxe um contributo a nível teórico no sentido de promover futuros trabalhos ligados a esta patologia. Concluiu-se que existe uma necessidade de um trabalho dos ortoptistas mais virado para a promoção da saúde e a prevenção do retinoblastoma em todos os níveis, e que é necessário mais estudos sobre esta patologia para que haja uma maior divulgação da mesma.