| Título | Conhecimentos E Práticas Sobre Os Métodos Contracetivos Nos Académicos Da Universidade Do Mindelo |
| Autor(es) | |
| Palavras-chave | adolescência sexualidade pilula preservativo métodos contracetivos |
| Data | 2020 |
| Resumo | As várias e complexas transformações que acontecem na adolescência tornam os singularmente vulneráveis pois é nesta fase de vida que acontece a procura da sua identidade e descobre a sua sexualidade. A curiosidade ligada à intimidade e sexualidade leva à procura dos primeiros relacionamentos afetivos, traduzidos na primeira relação sexual, que se inicia cada vez mais precocemente. Mesmo com o acesso fácil aos meios de contraceção, ainda assim muitos revelam ter algum desconhecimento acerca dos métodos contracetivos e isso inevitavelmente reflete nas suas práticas e comportamentos face a sexualidade. Sendo assim entendeu-se ser pertinente realizar este estudo com o objetivo é analisar os conhecimentos e as práticas sobre os métodos contracetivos dos académicos da Universidade do Mindelo. Trata-se de um estudo quantitativo, de carácter descritivo e transversal. Os participantes do estudo são 60 académicos da Universidade do Mindelo com idade entre os 18 e os 20 anos de idade, que foram selecionados através de uma amostra não probabilística por conveniência. As informações foram recolhidas através de um questionário que foi elaborado e validado paro o efeito. Os resultados evidenciaram os aproximadamente (70%) dos académicos apresentam conhecimentos suficientes sobre os métodos contracetivos. Nota-se que os métodos contracetivos mais conhecidos são a pílula e o preservativo masculino (90%) (54) em seguida o preservativo feminino (75%) (45). Relativamente as praticas sexuais (85%) dos académicos já fizeram relações sexuais sem preservativos, (10%) tem mais que um parceiro, (8%) já tiveram uma gravidez e já realizaram aborto e (33%) referem que a gravidez na adolescência não esta relacionada com a falta de planeamento familiar. No que toca as fontes de informação para se documentarem sobre a sexualidade percebeu-se que (85%) (51) recorrem a internet. Percebeu-se que a pessoa (interlocutor) para falar sobre a sexualidade mais procurado são os amigos, referido por (71,7%) (43). Os amigos ocupam uma posição de destaque sendo o mais procurado pelos participantes e o enfermeiro (6,7%) (4) ocupa a última posição o que revela ser preocupante. Os académicos iniciaram a sua vida sexual muito cedo visto que (2%) iniciaram com os 13 anos, (85%) dos académicos referiram que já tiveram relações sexuais sem preservativos. A partir destes resultados torna-se evidente dizer que se os académicos tiverem acesso a conhecimentos, informação e motivação para adotarem comportamentos sexuais seguros, serão capazes de alterar as suas atitudes e os seus comportamentos. Este empoderamento deve fazer parte de um trabalho coletivo de vários agentes educativos, pais, professores e profissionais de saúde. Neste sentido, o principal papel do profissional de saúde é o de contribuir para capacitação sobre os meios de prevenção de ISTs, gravidez indesejada e desenvolverem atitudes positivas face à vivência da sexualidade e face ao uso de métodos contracetivos na adolescência. |
| Tipo | Monografia Licenciatura - Monografia |
| URL | https://drive.google.com/file/d/10vswWwu9mLNWWNEVYrjNYd8Gh7jyEVDO/view?usp=sharing |
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