Currículo
Adaptação curricular
Dificuldades de aprendizagem

São inúmeras e muito variadas as definições que se encontram de currículo. A mais antiga, que identifica currículo com plano de estudos, curso de matérias de estudo, têm sido frequentes e amplamente criticadas, mas permanece e continua a ser a mais comum do professor.
As adaptações curriculares são estratégias educativas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem aos alunos com necessidades educativas específicas. Estas estratégias pretendem, a partir de modificações mais ou menos extensas realizadas sobre o currículo ordinário, ser uma resposta à diversidade individual independentemente da origem dessas diferenças: histórico pessoal, histórico educativo, motivação e interesses, ritmo e estilo de aprendizagem.
O problema na aprendizagem pode ser enquadrado como um sintoma e não como um quadro permanente. Há várias hipóteses para justificar o não-aprender, dependendo do significado que tem para cada um. Para uns, a aprendizagem é gratificada com o carinho dos pais, para outros, este mesmo carinho só vem se a criança não aprende.
Com base nos pertinentes subsídios teóricos, os estudos empíricos desenvolvem- se segundo a abordagem metodológica de estudo de caso, em que a análise documental e as técnicas de investigação qualitativa e quantitativa permitiram consolidar as evidências sobre a importância do professor no processo de adaptação curricular no âmbito da Lei de Bases do Sistema Educativo de 2010.
O caráter exploratório e abrangente que resulta deste trabalho se justifica pelo fato de ser uma dissertação que se ocupa, especificamente, do estudo da problemática do currículo, mais precisamente da adaptação curricular que deve ser feita aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem na disciplina de língua portuguesa e, que, de acordo com os dados levantados tem vindo a aumentar.
Da análise interpretativa dos estudos empíricos realizados resulta que os professores, coordenadores, subdiretores e diretores não participam na elaboração do currículo nem do programa da disciplina de Língua Portuguesa.
De entre as conclusões e recomendações, sustenta-se que, no processo de adaptação curricular há a necessidade de seguir as orientações do rácio de alunos por turma e os alunos com dificuldades de aprendizagem devem ter manuais especiais e formas diferentes de serem avaliados, isto é, quando é feita uma avaliação adaptada devem ter fichas adequadas para esses registos, de cordo com as novas abordagens para o Ensino Básico Obrigatório.