Diabetes mellitus tipo 2
Autocuidado
Intervenção enfermagem
Educação para saúde
Enfermeiro

A diabetes Mellitus (DM) é uma enfermidade metabólica e crónica que afeta uma boa parte da população a nível mundial. Pelo predomínio e ocorrência é considerado uma questão da saúde pública.Esse problema exige que o enfermeiro da saúde comunitária esteja perto da pessoa com DM de forma a capacitá-lo para o desenvolvimento e assumir o seu autocuidado.
Esse trabalho teve com objetivo verificar como as pessoas com DM tipo 2 que frequentam o Centro de Saúde de Ribeirinha (CSR) autogeriam a sua doença. Para isso, foi utilizado um questionário com o propósito de caraterizar socio demograficamente essa mesma população e foi aplicada a escala SDSCA (Atividades de autocuidado com a diabetes) validado para a língua portuguesa.
Para que esses dados pudessem ser tratados recorreu-se ao SPSS, programa informático, versão 21. A população do estudo foi constituída por 42 participantes portadoras da Diabetes Mellitus tipo 2 que foram convidados durante a colheita de sangue. Desses, (54.8%) do sexo feminino e (45.2%) do sexo masculino com idade compreendida entre 18 á 60 anos, a maioria (45.2%) são solteiros, (33.3%) casados, (14.3%) divorciados e (7.1%) viúvo. Na sua maioria (24%), tem um acompanhamento no CS entre 6 a 10 anos sendo, (52.4%) nunca teve complicações e (47.6%) já teve complicações agudas e crónicas das quais hipoglicemia e cetoacidose. Desses que já tiveram complicações agudas, (35.7%) já apresenta complicações crónicas como retinopatia, nefropatia, pé diabético e cardiopatia resultante da DM. Averiguou-se que (47.6%) usa como terapêutica a insulina, (38.1%) antidiabetico oral e (14.3%) o tratamento misto. Quanto ao autocuidado com a diabetes averiguou-se a tomada de medicamento tem uma maior adesão da parte dos participantes com uma média de 6.78±0.75, seguindo a alimentação geral com 3.83±2.07, a alimentação específica 3.19 ±2.33, o cuidado com os pés 3.19±2.05, a actividade física com 1.45±1.96 e com menor nível de adesão a monotorização da glicemia capilar com 0.4±1.1. Torna-se imprescindível a intervenção da enfermagem na educação para a saúde e capacitação da pessoa com Diabetes Mellitus para uma maior adesão do respetivo autocuidado.