Título | A importância do uso do Buraco Estenopeico no âmbito de rastreios visuais: análise das diferenças da medição da Acuidade Visual com e sem buraco estenopeico |
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Palavras-chave | Acuidade visual Buraco estenopeico Rastreio visual |
Data | 2020 |
Resumo | A avaliação da acuidade visual (AV) é um dos procedimentos mais comuns no exame de ortóptica e de oftalmologia. É o parâmetro que expressa de forma mais genérica a capacidade de descriminação de formas. A sua medição tem como objetivo quantificar a capacidade do sistema visual para perceber os detalhes. Quando a AV não atinge os 10/10 de visão (visão normal, dita (100%), coloca-se o Buraco Estenopeico (BE) a frente desse olho. O BE define-se com um pequeno orifício que elimina os raios de luz periféricos que passam pela zona central da córnea, podendo assim fazer com que a AV melhore. Objetivo: demonstrar a importância do uso do BE na medição da AV no âmbito de rastreio visual; analisar e discutir, de forma clara e simples, as diferenças nas medições da AV com e sem BE em indivíduos com AV inferior a 10/10, obtidas nos rastreios realizados ao nível dos cuidados primários de saúde, na ilha de São Vicente, bem como a análise dos possíveis diagnósticos. Metodologia: este trabalho é baseado num estudo retrospetivo que se apoiará nos resultados obtidos, mais concretamente as medições da AV, com e sem o uso do BE, que incidiu sobre elementos da população da ilha de São Vicente, de ambos os géneros, representada numa amostra de conveniência de 145 pessoas, sendo 64 crianças e 81 adultos. Resultados: o uso da correção óptica esteve presente em apenas (4,7%) das crianças e em (12,3%) dos adultos. Nas crianças apresentou-se uma média de AV de 0,762 e nos adultos de 0,606. Em relação ao uso do BE, nas crianças observadas c/c houve (16,7%) de melhoras e (83,3%) de não melhoras. Dos s/c, houve (30,3%) de melhoria, (66,7%) de não melhoras e (3%) de não colaboração. Em relação aos adultos: os c/c houve (44,4%) de melhoria, (44,4%) de não melhoras e (11,2%) de não colaboração. No que diz respeito aos s/c, houve (27,4%) de melhoria, (63,7%) de não melhoras e (8,9%) de não colaboração. Conclusão: os casos de melhora c/BE indicam que pode estar presente um erro refrativo ou que os pacientes que usam correção ótica necessitam realizar uma nova refração de modo a atualizar a correção ótica; os casos de não melhora podem significar indícios de problemas orgânicos que influenciam a visão do paciente ou então não compreendeu a realização do exame podendo assim provocar um desinteresse por parte do paciente em colaborar. O BE melhora significativamente da AV do paciente. |
Tipo | Monografia Licenciatura - Monografia |
URL | https://drive.google.com/file/d/1ayY3n5mIANcwNWgaaSEayAwHDzcxHcTJ/view?usp=sharing |
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