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Título Conhecimentos e Comportamentos dos Adolescentes (14 a 19 anos) Inscritos no Centro Saúde Reprodutiva de Bela Vista acerca dos Métodos Contracetivos
Autor(es)
Palavras-chave
Adolescência
Sexualidade
Planeamento familiar
Métodos contracetivos
Data 2019
Resumo
As várias e complexas transformações que acontecem na adolescência, tornam os adolescentes singularmente vulneráveis. O adolescente procura a sua identidade e descobre a sua sexualidade. A curiosidade ligada à intimidade e sexualidade, leva à procura dos primeiros relacionamentos afetivos, traduzidos na primeira relação sexual, que se inicia cada vez mais precocemente. Mesmo com o acesso fácil aos meios de contraceção, ainda assim muitos adolescentes denotam de algum desconhecimento acerca dos métodos contracetivos, que reflete nas suas práticas face a comportamentos sexuais de risco. Tendo em conta essa realidade surge este trabalho com o objectivo de identificar os conhecimentos e comportamentos das adolescentes (14 a 19 anos) inscritas no centro de saúde reprodutiva de Bela Vista acerca dos métodos contracetivos.
A metodologia utilizada neste estudo é do tipo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional, transversal e abordagem exploratória, o instrumento de recolha de informações utilizado é um questionário. A população alvo em estudo é constituída por 43 adolescentes inscritas no Centro de Saúde Reprodutiva de Bela Vista.
Os resultados evidenciaram que os métodos contracetivos mais conhecidos pelas adolescentes são contracetivos oral e o preservativo masculino. As adolescentes da faixa etária entre 17 a 19 anos são as que mais conhecimentos têm sobre esses métodos, as principais fontes de informações são o enfermeiro do centro de saúde, internet e escola, contudo, são também as adolescentes desta faixa etária que apresentam maiores comportamentos de risco em relação a consumo de bebidas alcoólicas e relações sexuais após o seu consumo (principalmente sem proteção). Treze (13) das quarenta e três (43) adolescentes já tiveram uma gravidez e a idade média para a primeira relação foi de 15 anos.
A partir destes resultados torna-se evidente dizer que se as adolescentes tiverem acesso a conhecimentos, informação e motivação para adotarem comportamentos sexuais seguros, serão capazes de alterar as suas atitudes e os seus comportamentos.
Este empoderamento deve fazer parte de um trabalho coletivo de vários agentes educativos, pais, professores e profissionais de saúde. Neste sentido, o principal papel do profissional de saúde é o de contribuir para capacitação das adolescentes sobre modos de prevenção de ISTs, gravidez indesejada e desenvolverem atitudes positivas face à vivência da sexualidade e face ao uso de métodos contracetivos.
Tipo Monografia Licenciatura - Monografia
URL https://drive.google.com/file/d/1VCte0GsDFj8RIYFfaJ-QoM4RpX9uDugr/view?usp=sharing
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