função visual
distrofias retinianas
retinopatia pigmentar
retina
deficiência visual

São cinco os sentidos principais, todos importantes, mas a visão é fundamental para a saúde e qualidade de vida. A retina é a estrutura ocular fundamental, pois transforma a luz em estímulo nervoso a ser interpretado pelo cérebro. Infelizmente o olho como qualquer outro órgão está sujeito a patologias e traumas que podem comprometer o seu funcionamento. No presente estudo, deu-se ênfase a uma distrofia retiniana: retinopatia pigmentar, uma patologia hereditária da retina caracterizada por perda de função visual, principalmente devido a degeneração dos fotorreceptores (cones e bastonetes). Objetivou-se analisar a produção cientifica sobre a Retinopatia Pigmentar com informações atuais e mais relevantes, reunindo informações sobre o assunto focalizando na caracterização da função visual em portadores desta patologia. Além disso, para complementar a pesquiza foi traçado alguns objetivos específicos: descrever as características clínicas da retinopatia pigmentar; demostrar o impacto das alterações da função visual na qualidade de vida dos portadores de retinopatia pigmentar e destacar o papel do ortoptista na deteção precoce de distrofias retinianas. Para a realização deste trabalho, foi utilizada a metodologia da revisão integrativa da literatura, realizando uma análise qualitativa das pesquisas de artigos relacionados com o tema abordado. Foram selecionados os artigos publicados entre os anos 2010 a 2020 e todos aqueles que respeitavam os critérios de inclusão estabelecidos nesta pesquisa. As fontes de pesquisa utilizadas foram: PUBMED, SCIELO e literatura cinzenta. Resultados: A amostra foi composta por 16 artigos dos quais 10 pertencem a PUBMED, 4 SCIELO e 2 referentes a literatura cinzenta. Neles observou-se os principais sintomas e caraterísticas clínicas, bem como aspetos referentes a qualidade de vida e os beneficios do trabalho em equipas multidisciplinares. Em conclusão a Retinopatia Pigmentar não tem cura e tem um grande impacto na vida dos doentes uma vez que vão perdendo a sua autonomia em função da evolução da doença, podendo ficar com muitas limitações ainda durante a idade ativa, com isto, torna-se pertinente, a necessidade de um aperfeiçoamento das abordagens terapêuticas existentes, para assim alcançarem melhores resultados práticos, que permitam aos pacientes uma visão significativamente melhor promovendo sua independência para as atividades de vida diária.