doente oncológico
assistência de enfermagem
controlo dos sintomas
autocuidado

A transição epidemiológica vivenciada em Cabo Verde (CV), relacionada com a aquisição de novos modos e hábitos de vida nomeadamente o aumento das doenças crónicas degenerativas em detrimento das infetocontagiosas. Nesses cenários doenças como diabetes, hipertensão arterial, cancros de diversos foros tem ganhado cada vez mais espaço, e vem constatando um aumento de individuos que necessitam constantemente de assistência para controlar os sintomas que aparecem devido a evolução da sua doença. O objetivo principal do trabalho consiste em descrever a importância da assistência de enfermagem_no_controlo dos sintomas do doente oncológico sendo que, necessitam de um acompanhamento por apresentarem fragilizados psicologicamente e principalmente a sua adaptação a um novo estilo de vida. Para melhor compreender os objetivos do trabalho optou-se por um estudo de uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratório utilizando como método de recolha de informações uma entrevista estruturada, do qual participaram sete (7) enfermeiros do serviço de Medicina. Nas entrevistas feitas aos enfermeiros, foi possível perceber que a enfermagem assume um papel importante na prestação de assistências a cada individuo. Constatou-se que cada um tem a sua forma de cuidar de um doente oncológico no controlo dos sintomas, mas todos compartilham da mesma opinião que o mesmo necessita de um grande apoio psicológico. A Enfermagem tem em sua essência prestar assistente em cuidar, e quando falamos de prestar assistência a uma pessoa no controlo sintomas essa assistência ganha uma importância significativa e individual. A pesquisa realizada enfatizou que a assistência prestado a um doente no controlo dos sintomas terá sempre por base garantir melhor qualidade na sua recuperação ou nos últimos momentos da vida do doente, permitindo-lhe conforte, segurança e bem-estar. A assistência de enfermagem segundo os entrevistados) as dificuldades encontradas na prestação dos cuidados são devido a falta de aperfeiçoamento de conhecimentos portanto, baseia-se na troca de experiências e na aposta da educação para a saúde a família e o doente oncológico. É nesse contexto que a assistência de enfermagem prestada ao doente oncológico objetiva não apenas cura e/ou cuidados paliativos mas, cuidar do doente de forma holística e individual. Levando assim, ao autocuidado visando uma relação de confiança entre o enfermeiro e o utente.